Por: Raphael Kurz
Buenas, pessoal! Bora falar de mais uma passarinhada por aqui? Dessa vez será um breve relato desses dois dias com o Mauro Schramm, baita parceiro que veio de Santa Catarina pra passarinhar conosco.
Janeiro tá quase acabando e as férias também. A partir de fevereiro o pau pega e voltamos à campo com tudo! Mas antes, iremos encarar uma viagem pelo Espírito Santo pra ver as aves capixabas!!
E nesse mês, aproveitamos e conseguimos organizar muitas coisas operacionais da Aves do Sul. O final de ano super corrido que tivemos fez com que a gente não conseguisse dar conta de tudo, mas enfim, tá tudo se acertando!
Sobre a expedição:
O Mauro veio de Santa Catarina pra passar dois dias aqui conosco. Como tínhamos pouco tempo, dei uma avaliada na sua lista de espécies-alvo e organizei um roteiro por Rio Grande. Conseguimos ver muita coisa legal e teve boas surpresas nesses dois dias!
Bora falar sobre a passarinhada? Leia até o final do post!
Rio Grande, Pelotas e Arroio Grande
Bueno, no início desse relato, eu escrevi que visitamos Rio Grande, mas aproveitei o tempo disponível e fugimos pontualmente para alguns locais aqui perto para procurarmos algumas aves bem específicas.
Nossa primeira manhã foi aqui em Pelotas mesmo e fomos atrás do joão-botina-do-brejo (Phacellodomus ferrugineigula) e além dele, subimos a Serra dos Tapes pra ver o tapaculo-ferreirinho (Scytalopus pachecoi). Ave que geralmente dá bastante trabalho e dessa vez não foi diferente… Nos embrenhamos no mato e ficamos por um bom tempo ali tentando um registro. Eram dois indivíduos, um adulto e um jovem. O tapaculo-ferreirinho é daqueles fantasminhas que habitam as áreas escuras da matas aqui da região. Geralmente estão próximos da água e é uma espécie que todo observador que vem pro RS quer registrar.
Já em Rio Grande, rodamos por duas áreas que na minha opinião são os principais locais pra se ver aves aqui. Por aqui, conseguimos ver algumas aves bem interessantes, como o boininha (Spartonoica maluroides) , ave de ocorrência restrita ao sul do Brasil e também rolou o socoí-amarelo (Ixobrychus involucris) e esse socoí rendeu boas risadas…
O Mauro estava totalmente concentrado em registrá-lo e foi caminhando lentamente pro lado, quando de repente… PUM! Caiu dentro de uma poça de água e ficou totalmente embaixo d’água. Felizmente não houve nenhum dano físico e material. Até agora não entendi como ele conseguiu rapidamente levantar a máquina e não molhou! Confesso que estou escrevendo dando risada, mas na hora fiquei preocupado!! KKkkk
Já em Arroio Grande, fomos até um local que eu não visitava fazia um bom tempo e o objetivo por ali, era encontrar o arredio-do-gravatá (Limnoctites rectirostris), outra espécie restrita ao sul do Brasil. Tivemos sucesso na empreitada e conseguimos ver um adulto e um jovem. Além dele, a bichoita (Schoeniophylax phryganophilus) também se exibiu bastante, permitindo alguns bons registros!
Algumas espécies registradas nesses dois dias:
Foram 111 espécies observadas nesses dois dias. Como rodamos por alguns ambientes bem específicos, conseguimos ver várias aves diferentes, como mostra o nosso Trip Report no eBird.
Agradeço de coração ao Mauro pela parceria nesses dois dias. 2024 começou muito bem, pois estou tendo a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e sei que logo logo estaremos juntos novamente passarinhando por aqui!
Bora passarinhar com a Aves do Sul em 2024? Não perca tempo e agende sua expedição pra esse ano conosco! Ainda temos algumas datas disponíveis!
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